quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Simon critica CUT e elite do funcionalismo por greves


Simon critica CUT e elite do funcionalismo por greves



Sobre o julgamento do mensalão, no STF, o senador disse que "vamos ter um novo Brasil, eu não tenho nenhuma dúvida nesse sentido"

Agência Senado
22/08/2012

Em pronunciamento nesta quarta-feira (22), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que a presidente Dilma Rousseff está certa ao culpar os servidores públicos “de sangue azul” pelo impasse na negociação do governo com as categorias do funcionalismo que se encontram em greve.
Exibindo a manchete do jornal Correio Braziliense, Simon disse que “estão na greve os que ganham mais de dez mil” e que “os que ganham menos estão tranqüilos e trabalhando, esperando melhorar o seu salário”.

- Os que têm um teto, que é o do presidente do Supremo [Tribunal Federal], estão em greve. O delegado quer ganhar que nem o promotor; o promotor quer ganhar que nem o procurador; o procurador quer ganhar que nem o ministro do Supremo; o ministro do Supremo quer ganhar como o presidente. Essa é a greve, e a CUT atrás – afirmou.

Simon disse ainda que “a CUT [Central Única dos Trabalhadores] mudou”, e que a entidade “é da época que se lutava pelo salário mínimo, pela reforma agrária, e agora briga por quem é que vai ficar no comando da Caixa, do fundo de pensão da Petrobras, do Banco do Brasil”.

- O meu querido amigo Lula, esse, sim, amigão da CUT, que intervém em tudo e a qualquer pretexto, deveria conversar com a CUT para parar com isso – afirmou.

Simon disse que “o mundo vive uma crise, e dentro dessa crise o Brasil vive um problema, com a presidente em uma luta tremenda para vencer essa etapa, em que se espera que o mundo consiga ir adiante”.

- A elite burocrata da nação está parando o Brasil. Nossa querida polícia proibindo a entrada e saída no aeroporto. Onde é que nós estamos, meu Deus do céu...- afirmou.

Projeto 
O senador gaúcho também cumprimentou o governo pelo anúncio do corte de ponto dos grevistas. Ele criticou ainda a disparidade nos vencimentos do serviço público, lembrando proposta de sua autoria que proibia senador de ganhar mais de quinze salários mínimos. O projeto foi ridicularizado por um colega parlamentar, que o considerou “ridículo e demagógico”.

- Essas coisas que estão acontecendo têm que terminar. Não podemos ver, de um lado, uma professora vivendo um miserê danado e não se mexe, e, de outro lado, se vê a elite que ganha relativamente bem e querendo ainda mais – afirmou.

Simon reiterou que “há momento para tudo na vida, e que o momento que estamos vivendo é difícil e grave, de que o mundo está se esforçando para sair, e essas greves paralisando e desmoralizando a sociedade brasileira”.

- Lula é o homem em condições de interferir, é o homem que pode dialogar com a CUT e dizer: ‘olha, vamos devagar, a hora que estamos vivendo não é hora para agitação que nem essa, temos uma eleição, o caso do mensalão, que causa uma confusão, e vocês parando o Brasil nesse momento’ – afirmou.

Em relação a universidades que se encontram há três meses em greve – “onde já se viu isso no mundo?“, perguntou – Simon disse que essas paralisações não podem continuar pondo em risco a conclusão do ano letivo.

- Policiais fardados ocupando aeroportos, polícias rodoviárias parando a estrada, anunciando passagem livre para tráfico de drogas e armas, onde é que estamos, meu Deus do céu, o que querem fazer? – questionou.

Simon apelou ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que o ex-presidente “é a única pessoa capaz de conclamar essa gente ao bom senso”.

- Afinal, Lula, foi você o homem que fez essas transformações. A CUT antes de ti era um órgão lutando por melhor justiça social, reforma agrária, salário mínimo. Era outra a CUT. Agora, a CUT virou uma elite – afirmou.

Mensalão

Simon também registrou que tem acompanhado o julgamento do mensalão e que o Brasil “está vivendo uma aula de civismo e assistindo ao nascer de um novo Congresso, uma nova Justiça, uma nova realidade nesse país, onde a impunidade terminou”.

- Nós vamos ter um novo Brasil, eu não tenho nenhuma dúvida nesse sentido – afirmou.

Simon também disse ser favorável à decisão do ministro-relator, Joaquim Barbosa, de votar o mensalão “casos a casos”, fatiadamente. Segundo o senador, a decisão dará mais “tranqüilidade” ao julgamento, pois seria quase impossível julgar um por um os 38 acusados.

Em relação às discussões entre os ministros do STF, Simon disse que os debates internos e divergências são “normais”. Além disso, de acordo com o regimento interno do tribunal, seus ministros podem antecipar seus votos, se autorizados pelo presidente do Supremo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mudar o Ensino é Mudar o Brasil



A atividade política tão criminalizada no Brasil começa a viver no Congresso Nacional um momento importante, o momento de pensar a reformulação das grades curriculares e das atividades do Ensino Médio e Profissionalizante.

Comissões debatem este tema, projetos são apresentados e vinculados uns aos outros, requerimentos pedem a apreciação individual de cada projeto, enfim o amplo debate iniciou, e precisamos estar atentos e participar deste debate importante para a nação brasileira.

O Ensino Médio e o Técnico Profissionalizante são parte importante de uma estratégia de país, onde pretendamos qualificar a mão-de-obra assalariada, e permitir-lhe avanços sociais importantes, pois hoje o Brasil é refém das Commodities, é para avançar num plano de desenvolvimento nacional, além de ampliar os investimentos em Infraestrutura é preciso ampliar a capacidade de agregar valor aos produtos brasileiros, e capacitar o país e seus jovens para a incorporação no meio de trabalho industrial.

É nosso papel acompanhar de perto, apresentar sugestões, aos nossos deputados e ao nosso Senador, a juventude do PMDB do Rio Grande do Sul desenvolverá um debate, criará uma carta política com suas sugestões e opiniões, para encaminhar a Brasília, pois sob a diretriz política de qualificar o ensino médio, renovar o Ensino Profissionalizante, com matrizes educacionais estratégicas, estará mudando o Brasil.

Daniel Kieling
Presidente da Juventude do PMDB do Rio Grande do Sul


domingo, 12 de agosto de 2012

Senadores não podem ser deputados de Luxo



Ao olhar a história de forma superficial e breve, perceberemos o quanto as funções estadistas do Senado da República, na maioria das democracias republicanas tem um papel diferente e destacado do papel Câmeral da representação popular dos deputados.

É no Senado que esperamos encontrar as ideias capazes de dissolver problemas e conflitos interestaduais, no Senador queremos experimentar uma figura pública capaz de pensar nas redes tributárias do país, no planejamento estratégico da nação, no defensor dos processos legais, morais e éticos que regem o país, um Senado atuante e livre representa um Estado forte, capaz de ter autonomia em discutir os rumos e estratégias de sua economia e do desenvolvimento de um plano de expansão das matrizes produtivas nacionais.

Acompanhar a trajetória de Senadores que se dedicam a serem super-deputados, deputados de Luxo com mais peso junto ao Governo para liberação de migalhas, Senadores que se utilizam de emendas parlamentares individuais para causas eleitorais como os deputados do baixo clero, senadores que se permitem entrar na política do toma-lá dá-cá, buscando apoios políticos através dessa compra regular e com dinheiro público, que está legalizada na compra de apoios políticos, é muito triste para o Brasil.

Sonho ainda com a legislatura que virá a se preocupar realmente com os interesses da nação, com a legislatura que terminará com as emendas e chantagens, também com o joguete de vantagens obtidos com as emendas parlamentares individuais, sonho com a legislatura que terá muitos Franco Montoros, muitos Tancredos Neves, muitos Pedros Simons, mas enquanto ela não chega, vamos agir, cobre o seu senador, não permita que ele seja um super-deputado, cuidando de causas individuais e micros, um grande Senador, cuida daquilo que é grande, faz o bem para o Estado, e não para um prefeito ou um Governador, um grande Senador é um guardião da pátria e do país e não um chantagista da esperança alheia. Vamos juntos mudar o Brasil!

Daniel Kieling
*Presidente da JPMDB-RS

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Luta de uma vida! Mais respeito! Dignidade Já!



Meus amigos,

Hoje participei de mais uma atividade liderada pela Comissão dos Aposentados do AERUS e pelo Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, luta que tenho acompanhado nos últimos 04 anos, tentando ajudar e auxiliar aqueles que como meus avós durante uma vida toda dedicaram-se a construção de uma empresa que foi o maior cartão postal do Brasil no mundo durante décadas, a nossa querida VARIG.

Imagine você jovem hoje, assim como eu, vai trabalhar em uma grande empresa brasileira, tão boa que proporciona a possibilidade de uma aposentadoria complementar para além do teto do INSS tão sofrível, através da instituição de um Fundo de Pensão, no caso dos trabalhadores da VARIG, o fundo AERUS de aposentadoria, e de repente o Governo do seu país deixa de fiscalizar o andamento e as aplicações deste fundo, Governo este que tem uma Secretaria Nacional de Aposentadoria Complementar com a obrigação de fiscalizar todos os fundos de Pensão privados do país, e o que acontece com seu dinheiro? O fundo quebra e você perde um investimento de anos, na época da vida em que estamos necessitados de médicos, remédios e qualidade de vida, pois bem estes abnegados aposentados que deram a vida pela VARIG e orgulharam o Brasil, que tem em média 75 anos de idade, recebem apenas 8% do valor total de suas aposentadorias complementares.

Será que não temos como ajudar a resgatar a dignidade destes brasileiros e brasileiras? Dia 13 de junho a 14a quarta Vara deferiu uma liminar do Sindicato dos Aeronautas encarregando a União de cumprir a integralidade destas aposentadorias, afinal a União foi responsável por não pagar sua dívida com a VARIG e quebrar a empresa, foi a responsável por não refinanciar e nem promover o encontro de contas para dar justiça as dívidas da VARIG com a União, foi a responsável pela não fiscalização do Instituto AERUS, foi a responsável pela intervenção e pela liquidação extra-judicial dos benefícios, logo é realmente a União que sob nossa pressão tem a obrigação cívica e moral de reestabelecer e devolver a dignidade destas pessoas, mais de 700 aposentados já perderam a vida de 2006 quando perderam seus complementos até hoje.

Junte-se a luta por essa dignidade, hoje são eles, amanhã pode ser você, seus filhos e cada um de nós, a luta do AERUS é uma luta dos brasileiros, estou nesta luta, espero que mais pessoas se envolvam, mostrem a cara, sem vergonha, a luta pela dignidade é a boa luta! Eu seguirei firme apoiando esta causa, e você?

Daniel Kieling
Presidente da Juventude do PMDB do Estado do Rio Grande do Sul