quinta-feira, 7 de junho de 2012

A visão de um jovem sobre Economia, política e o planejamento do País


Estou há duas cadeiras de completar o curso de graduação em Gestão Pública, também tive algumas experiências profissionais no Legislativo, e no quadro do executivo na Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais no Rio Grande do Sul, esta pequena, mas valorosa experiência mostrou-me que os gestores do país não estão preparados para aliar a visão de uma economia desenvolvimentista com o dia-a-dia da administração do Estado.

O Brasil e o mundo estão em crise, uma crise de crescimento zero e depressão econômica, por falta de direcionamento de investimentos do poder público, e muito por falta de ousadia para desafiar este modelo capitalista de mercado ultrapassado que ainda regula nossa cultura. Um planejamento de investimentos em infra-estrutura aliado a um grande e pretensioso plano de financiamento para indústria de valor agregado além de fazer o país crescer, romperia com a lógica do Brasil sustentado pelas commodities e pela regulação do dólar.

Um modelo brasileiro de desenvolvimento econômico, onde a agro indústria tenha vez, onde o país de forma estudada espalhe pelo território nacional cadeias produtivas inteiras de forma planejada e integrada não é tão difícil, basta que o Governo Federal saia de sua paralisia total, onde só se debate a corrupção, para entrar num estágio onde é preciso Governar. Usar dos financiamentos não só para gerar empregos, mas para gerar um mercado consumidor, o que permitirá ao Governo aumentar o salário mínimo do trabalhador gerando demanda de consumo, sem explodir a inflação, este pensamento extra, talvez seja o grande atual desafio do Governo Brasileiro, Lula e Dilma fizeram os avanços na área social que eram necessários, mas agora é preciso ousadia e solidez política.

Perdoar as dívidas dos Estados com a União durante um período, exigindo dos mesmos investimentos pesados, planejados e obrigatórios na infra-estrutura pode aumentar muito a capacidade de cada ente federado para receber um plano local de desenvolvimento, o Brasil pode voltar a crescer, num modelo distributivo de renda, mas que acima de tudo é baseado na utilização das escolhas econômicas a favor do Brasil e não do Capital ou de grupos imperialistas estrangeiros. O desafio está lançado ao banco central, até quando veremos a inércia da corrupção? Quando veremos a ação efetiva da mudança? Depende de você, eleições ocorrem de dois em dois anos! Reflita!

*Daniel Kieling
Presidente da Juventude do PMDB do Rio Grande do Sul  

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